A capoeira sempre foi um importante instrumento de resistência e luta pela liberdade das pessoas negras, seguindo-se na defesa dos direitos de quem vive situações de opressão e de desigualdades. Embora seja uma prática tida como majoritariamente masculina, as mulheres também passaram a construir sua história. Já na década de 1940 mulheres conhecidas como Maria 12 Homens, Calça Rosa, Satanás, Nega Didi e Maria Pára o Bonde foram protagonistas desta história, bem como testemunhas das formas nem sempre veladas de minimizar a importância delas dentro da capoeira.
Como em outros setores da sociedade este cenário também vive transformações. Hoje a presença da mulher é um fenômeno crescente em número e expressão, existindo, inclusive, grupos formados e coordenados por mulheres. Apesar dessa mudança, a invisibilidade e outras violências simbólicas e concretas são questões que incitam mobilização e debate.
(Vem jogar mais eu, mulher….vem jogar mais eu…que na roda de capoeira, o espaço também é seu...♪)
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